NINJA GAIDEN SIGMA 2

Ryu Hayabusa está de volta!

 

O habilidoso ninja de poucas palavras retorna para cortar cabeças e dilacerar seus adversários. Desta vez, os quatro Greater Fiends pretendem despertar o Archfiend, que é nada mais do que o Fiend supremo. Na trajetória para alcançar estes objetivos, os Greater Fiends trazem o caos para a humanidade e Ryu entra em cena para pôr ordem na casa.

É esta a saga que conduz Ninja Gaiden Sigma 2, continuação direta de Ninja Gaiden Sigma 1 e adaptação de Ninja Gaiden II (X360), produzido pela equipe Team Ninja e publicado pela Tecmo. A Tecmo tardou, mas finalmente trouxe aos donos de PS3 esta ótima franquia.ngsigma2

No game, Ryu é procurado por Sonia, uma agente da CIA que está à par de todos os acontecimentos e necessita da ajuda de Ryu para dar fim aos planos dos Fiends. Ele não consegue impedir o rapto de Sonia no início do jogo e após saber que sua vila, Hayabusa Village foi atacada, dá início à sua jornada.

Durante o jogo, como é de costume na série, o clima mudará radicalmente de cidades japonesas muito bonitas e bem estruturadas, invadidas por guardas e ninjas do clã Black Spider, e levará Ryu a localidades assombrosas no mundo dos Fiends, repletas de inimigos estranhos, com direito até a chuva de sangue em um dos capítulos.

O jogo graficamente está muito bonito, o visual é polido e bem definido, as cutscenes têm ótima qualidade, as cores são vivas e fortes, e eventualmente será notado screen tearing. A câmera peca em alguns momentos, mas os já habituados com a série podem contornar este problema sem dificuldade. As fases são bem feitas e como é de costume em Ninja Gaiden, vão ficando cada vez mais "dark" à medida em que se avança no jogo. O conjunto compreende desde cidades japonesas até florestas, cavernas e é claro, o mundo dos Fiends.

rYU FODAO

A história continua bizarra e sem muito sentido, não sendo digna de grandes elogios, mas já dá motivação suficiente ao jogador para detonar qualquer um que apareça em sua frente. E é bom estar preparado, pois a quantidade de inimigos é grande! Além disso, as cutscenes relatam toda a loucura do enredo de maneira muito bela e clara.

A jogabilidade flui bem e está melhor do que nunca, apesar de alguns breves slowdowns. Foram feitos alguns ajustes no timing de certos comandos e os efeitos sonoros inerentes a Ultimate Techniques e defesa estão ausentes, diferentemente de Ninja Gaiden Sigma 1. As armas já conhecidas estão melhores, como exemplo a Dragon Sword, que agora emenda comandos que não emendava anteriormente.

As novas armas também são fantásticas, destaque para a destruidora Eclipse Scythe e as violentas Falcon's Talons. A Enma's Fang, exclusiva desta versão, também se mostra poderosa e ao contrário do que seu visual sugere, é relativamente leve. As Ultimate Techniques são um espetáculo para os olhos, desde as que precisam de apenas um único movimento para demonstrar seu poder, até aquelas que eliminam os adversários em meio a incontáveis golpes.ngsigma4

A trilha sonora, apesar de se mostrar ausente em alguns poucos momentos, segue o padrão da série com sons rodeados de ação e suspense e também algumas músicas de Sigma 1. Batidas pesadas em alguns momentos e rápidas em outros. Os efeitos sonoros cumprem seu papel e vale comentar novamente que houve alterações em relação aos efeitos sonoros de Sigma 1. A dublagem japonesa merece os parabéns!

Sobre a crítica geral, a falta de sangue, é inegável que seria mais divertido ver os mares de sangue e os membros pelo ar ao invés de uma névoa roxa de origem e explicação duvidosas. É talvez a diferença mais notável entre Sigma 2 e sua versão original, Ninja Gaiden II para X360. De qualquer forma, apesar de suavizadas com membros não mais sendo jogados ao ar e menos sangue, as obliterações continuam lá e são uma ótima adição às espetaculares batalhas.

Além disto algumas outras coisas estão ausentes, como Ultimate Techniques para projéteis, os famosos Tests of Valor que ocorrem no fim de cada fase da versão original do X360 e até mesmo os Incendiary Shurikens, que infelizmente não estão presentes no jogo. Por outro lado, há diversas adições como novas armas, personagens e bosses.

A dificuldade mostra-se balanceada ao menos no modo padrão, Path of the Warrior. Não há grandes problemas para terminar o jogo mas talvez quem não tenha intimidade com ele tenha sim certos contratempos e pode preferir jogar na dificuldade anterior, Path of the Acolyte, para progredir com mais facilidade. É provável que na próxima dificuldade, Path of the Mentor, as coisas fiquem um pouco mais complicadas, principalmente os chefes.

RYU IMAGEM FODONICA 2

1 comentários:

  FilipeMalia

6 de outubro de 2009 às 20:10

eai ta afim de parceria??? acessa meu blog e dexa um comentario com a resposta é www.blackirongames.blogspot.com
vlw abraço